O Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB) inaugura na terça-feira (03/05) uma mostra inédita de seu acervo. São cerca de 100 peças de artesãos que retratam a arte feita à mão em várias regiões do país. A mostra Acervo de Portas Abertas ocupa o térreo do CRAB, é gratuita e fica em cartaz até julho.
A curadoria e projeto expográfico são daequipe do CRAB. Entre as peças em exposição destacam-se Roda Viva, do artesão Mário Teles (Minas Gerais); Cabeças, da artesã Irinéia (Alagoas); Casamento na Igreja, da artesã Maria Sil (Alagoas); Bonecos, do artesão Aberaldo (Alagoas), e Trem com Brincadeira de Criança, da artesã Nena de Capela (Alagoas).
“Democratizar esse acervo era um sonho do CRAB e transformá-lo em mostra é a realização de uma ambição que não é simples. Para a gente, se trata de manter esse patrimônio vivo, com respeito ao artesão e sua terra, e tornar essa rica linguagem acessível ao público”, explica Ana Paula Moura, gerente do CRAB.
O CRAB fica na Praça Tiradentes, nº 69 a 71, no Centro do Rio. A mostra Acervo de Portas Abertas está aberta ao público de terça-feira a sábado, das 10h às 17h, e a entrada gratuita.
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Sobre o CRAB
O Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), criado em março de 2016 no Rio de Janeiro, tem como missão promover o artesanato nacional e contribuir para qualificar a imagem dos produtos feitos à mão no Brasil. Em suas galerias estão ou passaram importantes trabalhos de artesanato, revelando histórias, origens e territórios do país.
Abriga ainda uma coleção permanente de mais de 1.500 itens de todos os tipos, que representam a expressão da cultura popular e da criatividade brasileira. O CRAB também dispõe de midiateca e espaços multiuso, como um auditório de 100 lugares e salas para oficinas e workshops. Os ambientes são destinados à capacitação, formação, especialização, pesquisa e experimentação.
Localizado na Praça Tiradentes, no Centro da cidade, lugar de memória urbana e um importante distrito criativo do Rio de Janeiro, o espaço do CRAB possui uma estrutura moderna e sofisticada que convive com o padrão construtivo do século XVIII. Esse complexo arquitetônico está regido pela legislação de proteção aos bens tombados pelo IPHAN, na esfera federal; pelo INEPAC, na estadual; e pelo IRPH, órgão municipal. Os três prédios fazem parte do Corredor Cultural do Rio Antigo, criado para preservar áreas históricas.