Pesquisa do Sebrae indica que 84% dos microempreendedores individuais estão com o CNPJ em atividade. A falta de dinheiro para investir, juntamente com a falta de conhecimento acerca do negócio, foram os principais motivos citados para o encerramento ou interrupção do serviço. A maioria (59%) resolveu empreender por necessidade, 37% por oportunidade e 4% por outros motivos não especificados.
“O empreendedor do Rio fica mais tempo na informalidade em comparação com os demais estados. Em média são 14 anos. Acesso a benefícios do INSS e a possibilidade de emitir nota fiscal foram as principais motivações para a formalização. De acordo com o nosso levantamento, 74% dos empreendedores afirmam que aumentaram seu faturamento após a formalização”, argumenta Julio Freitas, diretor de Produtos e Atendimento do Sebrae Rio.
Dos microempreendedores individuais do Rio, 67% possuem até cinco anos de funcionamento, enquanto 33% operam há mais de cinco anos. Antes de abrir sua empresa, as ocupações de cada MEI variavam: empregado com carteira assinada (53%), empregado sem carteira assinada (18%), empreendedor informal (9%), servidor público (6%), dona de casa (4%), estudante (4%), aposentado (3%) e desempregado (1%).
“Em relação às capacitações, a pesquisa apontou que marketing e finanças são alguns dos gargalos dos empreendedores. Além de mostrar que 80% dos microempreendedores individuais possuem outra fonte de renda e 41% têm interesse em vender para o governo”, complementa Julio.
Em relação ao faturamento, o levantamento indicou que 53% consideram o limite atual de R$ 81 mil de faturamento adequado, 43% acham um valor baixo e 4% avaliam ser muito alto.