Atendimentos para quem já têm negócios ou desejam iniciar sua jornada empreendedora foram realizados no estande do Sebrae, que participou da primeira edição da Expo Favela, no Rio de Janeiro. A feira de negócios reuniu e criou visibilidade para empreendedores e startups de favelas. Ao todo, foram realizados mais de 1200 atendimentos e as principais dúvidas foram sobre formalização e regularização do MEI, precificação, gestão do tempo e planejamento.
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“O evento é bem legal. É uma experiência bem rica e é a nossa primeira vez em um evento na capital. A nossa proposta é estar presente em todas as comunidades. Em um evento com esse porte, conseguimos apresentar e conhecer novas empresas e ter contato com empreendedores de diferentes comunidades”, comenta Anderson Marcelo, empresário da Delivery de Favela.
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“Negócios de favela são potentes, grandes e resilientes. A Expo Favela nos permite uma visibilidade e conexão entre empresas, além de possibilitar novos negócios e acesso direto a investidores, além da troca entre empresas e público. São pessoas que podem potencializar os nossos negócios”, reforça Ana Lucia, empresária da Visão do Bem.
Nos três dias de evento, o Sebrae Rio promoveu experiências como câmera giratória e revista, espaço para recados entre empreendedores e espaço de convivência para quem visitou o estande, palestras e rodada de crédito.
“Os empreendedores de favelas são sedentos por oportunidades para alavancar seus negócios. Em todas as atividades do Sebrae tiveram uma rotatividade alta porque esses empresários estavam em busca de conhecimento”, explica Carla Panisset, coordenadora de Empreendedorismo Social do Sebrae Rio.
Pesquisa
Pesquisa sobre empreendedorismo realizada pelo Instituto Data Favela, indica que quase 40% dos moradores de favelas no Rio de Janeiro têm negócio próprio, e para 23% essa é a principal fonte de renda. Entre aqueles que não têm um negócio próprio, 22% têm a intenção de começar a empreender nos próximos 12 meses.
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