Agência Sebrae de Notícias

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, visitou o Centro Sebrae de Artesanato Brasileiro (CRAB), ontem (14/09), e, para uma platéia de artesãos, elogiou o trabalho artesanal do País e disse que o Sebrae quer apoiar ainda mais essa atividade. Melles chegou acompanhado do diretor-superintendente do Sebrae Rio, Antonio Alvarenga, e do diretor de Produto e Atendimento do Sebrae Rio, Júlio Cezar Rezende de Freitas. Eles foram recebidos pela gerente do CRAB, Ana Paula da Fonte Moura.

“O mundo inteiro procura produtos feitos à mão, em que o artesão coloca a alma, o seu amor. Uma das funções do Sebrae é transformar sonhos em realidade. Precisamos de pouco além disso. Mas valorizar o trabalho também é bom”, afirmou Carlos Melles, ressaltando o esforço do Sebrae no processo de internacionalização dos micro e pequenos empresários.

“O Rio respira cultura. E o CRAB é muito importante para o artesão, que pode frequentá-lo para aprender uma nova técnica, para ser capacitado. Porque todo artesão é, antes de tudo, um microempresário”, disse Antonio Alvarenga. Pensamento próximo ao do presidente do Sebrae, que disse que o segredo do Sebrae era servir: “Usem o Sebrae!”

Carlos Melles e Antonio Alvarenga receberam de uma artesã de Corumbá (MS) um chaveiro com uma viola de cocho em miniatura. E, depois, percorreram o acervo do CRAB e as duas exposições em cartaz no espaço: Casa do Brasil Central, do Cerrado ao Pantanal _ que reúne obras artesanais características das regiões do Cerrado e do Pantanal do país _ e Sente-se, a Coleção BEĨ em Diálogo _ com bancos feitos por artistas indígenas e por renomados designers brasileiros.

A programação de ontem (14/9) da Semana do Artesanato do Centro-Oeste começou pela manhã, quando o público pôde assistir ao talk show “O Artesanato como Identidade Cultural pelo Olhar dos Mestres”, que reuniu os mestres artesãos Alcides Ribeiro (viola de cocho), do Mato Grosso; Juão de Fibra (cestaria com fibras), de Goiás, e Chica Rosa (Cia do Lacre), do Distrito Federal. Eles contaram sua trajetória de vida para a platéia. Perguntados sobre uma palavra que resumisse o artesanato, mestre Alcides Ribeiro disse “perseverar”; mestre Juão de Fibra afirmou “humildade” e mestra Chica da Rosa lembrou de “determinação”.

À tarde, Décio Coutinho, gestor em Economia e Cidades Criativas e mestre em Gestão do Patrimônio Cultural, fez a palestra sobre “Territórios Criativos: Artesanato, Inovação e Sustentabilidade”. Os participantes dos eventos também realizaram visitas guiadas pelas duas exposições em cartaz no CRAB. A programação foi gratuita.