Iniciativa que reuniu empreendedores realizadores de cultura e eventos de rua para debater o futuro do setor foi promovido pelo Sebrae Rio e a Prefeitura do Rio, por meio das secretarias de Cultura; Políticas e Promoção da Mulher; Trabalho e Renda, promoveram o encontro “Diálogos Criativos”. O encontro reuniu mais de 100 participantes e teve o intuito de fomentar demandas e oportunidades para a categoria.
Durante o evento, palestras e debates sobre o setor foram feitos, atendimentos realizados e uma pesquisa desenvolvida pelo Sebrae Rio foi divulgada e servirá de base para que o poder público e o Sebrae definam estratégias de atuação nos setores criativos.
“Produtores e empreendedores que atuam no mercado dos negócios criativos no Brasil ainda precisam desenvolver a sustentabilidade de seus empreendimentos, adquirir independência dos recursos do estado, profissionalizar a gestão e buscar a longevidade de seus negócios. Reconhecido internacionalmente por suas vocações e estilo de vida, o Rio de Janeiro respira Economia Criativa. Além de grandes eventos de visibilidade mundial como o Carnaval, Festivais de Música e Reveillon de Copacabana, os territórios da cidade apresentam uma grande riqueza e diversidade compondo um ambiente favorável, inovador e próspero para a cultura e para os setores criativos. O setor tem uma grande potencialidade. No “Diálogos Criativos” estamos aqui para ouvir você, empreendedor do setor. Além de um evento participativo e interativo com grandes lideranças do setor”, comentou Sergio Malta, diretor de Desenvolvimento do Sebrae Rio.
Hoje, a cidade do Rio de Janeiro conta com mais de 50 mil pequenos negócios voltados para a Economia Criativa, sendo 30 mil microempreendedores individuais, 20 mil microempresas e mais de 4 mil empresas de pequeno porte. O segundo estado do Brasil com maior número de profissionais atuando na indústria criativa.
“A criatividade sempre foi a matéria prima dos cariocas. Nós somos das mais diversas cidades do Brasil e essa diversidade, seja de origem, trajetória, ou território, é o que faz com que o Rio de Janeiro seja ainda a grande caixa de ressonância do país. Essa centralidade nos coloca em posição privilegiada na disputa econômica onde o que interessa é a produção intelectual”, afirma Marcelo Calero, secretário Municipal de Cultura.
No fim do “Diálogos Criativos”, o Sebrae Rio apresentou os projetos com inscrições abertas voltados para a Economia Criativa e apresentou os locais de atendimentos da instituição. O encontro contou com a presença do secretário municipal de Cultura Marcelo Calero; da secretária municipal de Políticas e Promoção da Mulher Joyce Trindade; da coordenadora do Observatório de Trabalho Carioca Nina Braga; dos diretores do Sebrae Rio Antonio Alvarenga, Sergio Malta e Julio Freitas.