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O debate sobre políticas e ações para a expansão da inserção competitiva e sustentável do Brasil no mercado internacional é o objetivo do 42º. Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX 2023), que está sendo promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil, no Expo Mag, no Rio de Janeiro.
No dia do micro e pequena empresa, o diretor-superintendente do Sebrae Rio, Antonio Alvarenga, destacou que Sebrae tem dois programas grandes no Rio de Janeiro: o Prointer (trabalha micro e pequena empresa para a área de tecnologia) e Proglobal, para todas as outras áreas. Ele salientou que o faturamento das empresas atendidas pelos programas cresceu 89%, o índice de competitividade cresceu 23% e o índice de internacionalização cresceu 85%. No total, foram 8.872 empresas atendidas por esses programas.
Na solenidade de abertura do evento também participaram o presidente executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro; o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Luiz Césio Caetano; a assessora de diretoria de Desenvolvimento Industrial e Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Denise Gregory e a diretora regional dos Correios no Rio de Janeiro, Clarissa Mazzon.
No primeiro painel sobre as ações para ampliar as exportações de manufaturados e acelerar a inserção internacional de MPEs, a mediação foi feita pelo vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e ex-ministro das Cidades, Márcio Fortes de Almeida. Além do diretor Alvarenga, participaram do debate a secretária de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Tatiana Lacerda Prazeres; a gerente de comércio e integração internacional da CNI, Constanza Negri e o presidente emérito e diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções, Fernando Pimentel.
Alvarenga observou que atualmente cerca de 12 mil micro e pequenas empresas exportam para diversos países, e que nos últimos 5 anos houve aumento de 60,4% no número de micro e pequenas empresas exportadoras. E que, embora 41% das empresas que exportam sejam micro e pequenas empresas, o que elas exportam representa apenas 1% do total das exportações. “Temos um longo caminho a percorrer e Sebrae dispõe de uma estrutura para isso. A internacionalização das micro e pequenas empresas é um caminho natural e indispensável neste mundo cada vez mais globalizado. E esse momento tratará grandes benefícios para o Brasil”, disse.
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