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Mais de 8,6 mil empregos foram criados no primeiro bimestre deste ano pelas micro e pequenas empresas do Rio de Janeiro

Levantamento do Sebrae Rio indica que houve crescimento de 177%
Por Redação
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No primeiro bimestre de 2024, as micro e pequenas empresas do Estado do Rio de Janeiro geraram 8,6 mil postos de trabalho. Esse resultado é 177% superior ao apresentado no mesmo período do ano passado, onde as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela geração de 3,1 mil novas oportunidades. Os setores que mais contribuíram para esse resultado foram serviços (10,3 mil vagas), seguido por construção civil (3,1 mil) e indústria (1,4 mil). Já as médias e grandes empresas criaram um pouco mais de 3 mil novos empregos este ano. É o que aponta levantamento do Sebrae Rio, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Ao longo de 2023, o resultado se repetiu indicando que as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 63% das vagas de empregos formais no Estado do Rio de Janeiro. Ao todo foram gerados mais de 159,8 mil empregos. Esse desempenho posiciona o Rio de Janeiro como terceiro estado brasileiro com o maior saldo de empregos criados pelas MPE, ou seja, 9% das oportunidades criadas no país foram no Rio de Janeiro, ficando atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.

As micro e pequenas empresas do setor de serviços criaram 56% do total de vagas. O maior percentual entre os setores, seguidos pelo comércio com 18% das vagas, construção civil (17%), indústria (8%) e agropecuária (0,4%). Na comparação com os municípios, as micro e pequenas empresas da capital foram responsáveis por 48% das vagas criadas no estado do Rio de Janeiro. Na sequência vem Duque de Caxias (5%), Niterói (4%), Itaboraí (3%) e Macaé (3%).

“Os números confirmam a importância dos pequenos negócios como impulsionadores da nossa economia. É preciso fortalecer o desenvolvimento empresarial com educação e políticas públicas, para promover a geração de renda e empregos em nosso estado, e consequentemente, para o país”, avalia Antonio Alvarenga, diretor-superintendente do Sebrae Rio.

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