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Iniciativa da ADR Sul Fluminense leva missão técnica ao Porto Seco de Varginha

Ação com apoio do Sebrae Rio também contou com a ADR Centro-Sul e Sistema Fecomércio RJ
Por Redação
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Conhecer iniciativas de sucesso e impulsionar a reativação do corredor ferroviário que liga Varginha (MG) a Angra dos Reis (RJ), conhecido como Rota do Café e do Calcário. Estes foram os principais objetivos da missão técnica à cidade de Varginha realizada de 22 a 24 de maio por uma comitiva de lideranças públicas e privadas do Sul Fluminense. A iniciativa faz parte do Programa LIDER, parte da Estratégia dos Territórios Empreendedores, promovida pelo Sebrae Rio.

A ação foi promovida em parceria com a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) e as Agências de Desenvolvimento Regional (ADR) Sul Fluminense e Centro-Sul, integrando o projeto estratégico de mobilidade e desenvolvimento regional liderado pela ADR. A missão reuniu representantes de três regiões do estado do Rio: Costa Verde, Centro Sul e Médio Paraíba.

Participaram da comitiva dez secretários municipais das áreas de desenvolvimento econômico e planejamento, representando Angra dos Reis, Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Pirai, Quatis, Resende, Rio Claro e Sapucaia. Também estiveram presentes empresários de logística e agronegócio, além de presidentes e diretores de entidades representativas, principalmente do setor cafeicultor.

O principal foco da visita foi o Porto Seco Sul de Minas, um dos maiores centros logísticos do Brasil e referência em operação aduaneira, que hoje atrai empresas de todo o país. Em 30 anos de operação, o Porto Seco se consolidou como um polo de inovação e infraestrutura, com licença para operar como Centro Logístico e Industrial Aduaneiro (CLIA) e estrutura preparada para armazenar cargas gerais, químicas e agrícolas.

A comitiva também conheceu o Parque Tecnológico de Varginha, o primeiro 100% privado de Minas Gerais, e iniciativas como o Centro de Excelência do Café, da CNA/Senar, que promove pesquisa, capacitação e inovação no setor cafeeiro — uma das principais vocações econômicas da região.

Segundo Péricles Aguiar, presidente da ADR Sul Fluminense, a missão é uma oportunidade valiosa de vivenciar uma experiência inspiradora:

“Varginha é um exemplo de como a integração entre setor público, iniciativa privada e entidades pode gerar resultados concretos para o desenvolvimento regional.”

Delmo Pinho, assessor da Fecomércio RJ, destacou a relevância logística da região:

“O corredor ferroviário entre Minas e o Rio, passando por cidades como Lavras, Barra Mansa e Angra dos Reis, pode se tornar um elo logístico vital, conectando os mercados de São Paulo, Rio de Janeiro e os portos de Santos, Itaguaí e Angra.”

Para Paola Tenchini, coordenadora do Sebrae Rio no Médio Paraíba, a missão é um passo estratégico para ampliar o diálogo entre regiões, gerar negócios e estimular o ecossistema do café e da logística:

“A missão técnica reforça o compromisso das instituições envolvidas com o desenvolvimento sustentável, a integração regional e a construção de soluções logísticas modernas e eficientes para o futuro do Sudeste brasileiro.”

O projeto do Corredor do Café e do Calcário prevê a revitalização das ferrovias para promover o escoamento de cargas agrícolas e industriais entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro, fortalecendo a economia de municípios como Angra dos Reis, Barra Mansa, Volta Redonda, Quatis e Rio Claro.

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