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Banco do Brasil anuncia programa de negociação de dívidas

Campanha “Vem que dá” faz parte de um acordo de cooperação assinado com a ACRJ, com apoio do Sebrae Rio e da Fecomércio RJ.
Por Redação
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Com o apoio do Sebrae Rio, o Banco do Brasil (BB) e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) firmaram um acordo para renegociar dívidas das empresas sediadas no estado fluminense. De 9 a 27 deste mês, cerca de 21 mil pessoas jurídicas terão a chance de conseguir descontos de até 92% para a quitação à vista de valores em aberto, de acordo com as condições do cliente e das operações de crédito. A campanha, lançada em evento na ACRJ, na sexta (6), foi batizada de “Vem que dá” e, durante a sua vigência, também oferecerá a possibilidade de pagamento a prazo em 36 prestações mensais fixas.

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Em sua palestra, o presidente do BB, Rubem Novaes, afirmou que este acordo faz parte do compromisso da instituição com o desenvolvimento do empresariado fluminense. “O banco está sempre atento às necessidades de seus clientes. Por isso, buscamos e oferecemos soluções, fortalecendo o relacionamento negocial, como estamos fazendo agora, ao intensificarmos as negociações de dívidas existentes.”

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Já a presidente da ACRJ, Angela Costa, destacou que a iniciativa promoverá a reinclusão dos inadimplentes no sistema e, com isso, possibilitará a realização de investimentos para gerar emprego e renda.

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“Essa campanha é muito importante, porque as empresas que possuem pendências ficam sem acesso a novos créditos. Eles terão a oportunidade real de recuperar a saúde financeira de suas empresas e de voltar ao mercado, em condições de competir, em pé de igualdade com a concorrência”, pontua ela.

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A campanha “Vem que dá” inclui ainda a expansão da rede especializada de atendimento do Banco do Brasil para o público pessoa jurídica (PJ) e a negociação de débitos existentes na linha de crédito BNDES PER, o programa emergencial de reconstrução de municípios afetados por desastres naturais.

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O apoio de Sebrae e Fecomércio foi recebido com entusiasmo pela presidente da ACRJ: “Nosso objetivo é sempre buscar caminhos para o empresariado e esta ação inédita é uma prova que os movimentos de união trazem bons frutos. O acordo que hoje celebramos com as presenças do presidente Antonio Florencio de Queiroz Junior, da Fecomércio e do diretor-superintendente Antonio Alvarenga, do Sebrae Rio, representa uma saída para o drama vivido pelos empresários e terá reflexos altamente positivos na economia de nosso Estado”.

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Ao falar em nome dos 1,5 milhão de pequenos negócios existentes no Estado do Rio de Janeiro, Antonio Alvarenga destacou que um dos principais motivos do fechamento das micro e pequenas empresas é a parte financeira. “Acredito que este acordo vai resgatar essas empresas que estão inadimplentes, por um motivo ou outro, para que voltem a funcionar. Elas são responsáveis por 50% dos empregos no Brasil”, citou.

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O superintendente anunciou que o Sebrae Rio vai disponibilizar funcionários de todos os seus 14 escritórios regionais e da sede da empresa para orientar as micro e pquenas empresas na renegociação com o Banco do Brasil. “Vamos trabalhar direto. Procurem uma de nossas agências que vamos auxiliar o empresário a escolher a melhor forma de parcelamento para que consigam renegociar e pagar suas dívidas. Essa é a contribuição do Sebrae.”

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Os eventos de apresentação da campanha ocorrerão em Nova Friburgo (dia 9), Teresópolis (dia 10), Niterói e Duque de Caxias (dia 11), Petrópolis (dia 12), Itaperuna e Campos (dia 16), Volta Redonda e Três Rios (dia 13).

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Ao citar o papel social do comércio, Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente da Fecomércio RJ e do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae Rio, disse que o setor é a porta de entrada do primeiro emprego. “Cada empresa que fecha é menos uma oportunidade de geração de emprego e renda. Esta iniciativa da ACRJ e do Banco do Brasil permite que o comércio e os pequenos negócios possam continuar o seu trabalho. Nosso objetivo, junto com as demais entidades, é o bem do Rio de Janeiro e o desenvolvimento do nosso estado.”

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Economia brasileira – Ao falar sobre o momento econômico, o presidente do BB, Rubem Novaes procurou acalmar os ânimos. “O mercado está nervoso com a epidemia do novo coronavírus. Alguns economistas do Banco Central avaliam que a doença possa ter impacto na ordem de 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, mas não é um cenário dramático. Alguns setores vão sofrer mais do que outros. Mas é um fator temporário, vai durar três ou quatro meses, e depois voltará a normalidade.”

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Sobre o baixo crescimento da economia em 2019, quando o PIB desacelerou 1,1% na comparação com a expansão da economia em 2018, o executivo afirmou que o ponto mais importante é avaliar os dados relacionados ao consumo do governo, que recuou 0,4% no ano passado. “O que puxou o PIB para baixo foi o setor público, com as despesas do governo caindo. Isso mostra que o governo está se ajustando.”

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Ao encerrar, o executivo destacou que os atritos políticos talvez causem algum impacto negativo sobre as reformas econômicas que ainda faltam ser aprovadas. “Aprovamos a da Previdência, que foi um sucesso, mas sozinha ela não basta”, concluiu Novaes.

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Capacidade ampliada – O BB vai disponibilizar toda sua rede de agências e canais online para acolher as propostas dos clientes, que poderão negociar suas operações em atraso, inclusive ajuizadas. Para ampliar sua capacidade de atendimento às micro e pequenas empresas, o Banco vai aumentar sua rede especializada, passando dos atuais 64 para 90 pontos, totalizando mais de 450 profissionais capacitados em MPE no Rio de Janeiro.

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Durante a campanha, serão oferecidas modalidades de atendimento digital, via Whatsapp, com a hashtag #RenegocieRIO; pelo telefone 61 4004-0001; pelo SMS (com envio pelo BB para interação digital); pela Internet (banner para interação digital); e ainda e-mail marketing. No modelo físico, o atendimento se dará com especialista em negociação de dívidas nas agências polo e nas entidades locais.

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Em sua carteira PJ, o BB disponibiliza diversas soluções negociais para as micro e pequenas empresas, que vão desde linhas de capital de giro, antecipação de recebíveis e crédito rotativo, até financiamento de bens de capital e em comércio exterior. O Banco também oferece um portfólio completo em serviços, como cobrança bancária, máquina Cielo e folha de pagamento.

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Mais informações sobre a campanha